segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Energia em questão!


Como se sabe, não há como analisar o potencial de crescimento de uma região ou localidade, sem analisar seu potencial energético. Então, para entrar no debate do potencial de crescimento ou melhor de desenvolvimento do Brasil, entrar em um debate sobre a energia se faz fundamental.
Como podemos ver abaixo, o crescimento do PIB e o consumo de energia seguem uma tendência. O país precisa de energia para crescer, e o desenvolvimento de uma nação passa pela boa gestão dos recursos gerados.

Essa tendência deixa claro que a falta de investimentos atual na energia acaba por atrasando o país, e deixando claro que há um potencial que é subexplorado pelas empresas e empresários, muito devido a falta de uma base que dê a estes os mecanismos ideais para facilitar o processo de geração de empregos e geração de renda.
Vale lembrar que em nenhum momento estou falando que só gerar receita para os empresários irá gerar desenvolvimento para as diferentes populações no país. Isso iria gerar mais impostos e mais empregos, e caberia ao governo elaborar projetos de inclusão, mas não há como negar que elevar a geração de receitas facilitaria o processo.
Conclui-se que o investimento em energia é fundamental para o crescimento no país, investimento esse que não ocorre em escala significativa desde o governo militar. Hoje existem projetos em desenvolvimento (como a usina de Belo Monte e Angra 3), mas isso ainda é pouco tamanho o atraso na área. O país pode gerar muito mais energia do que gera atualmente, e assim, crescer em níveis como a China, Índia, Chile, dentre outros que crescem muito mais que o Brasil todos os anos. 
Agora fica a idéia. Dinheiro para investir existe, tecnologia existe, conhecimento da necessidade existe, interesses existem (principalmente dos empresários). Por que não é feito? E Alguém discorda que esse tipo de investimento poderia facilitar o desenvolvimento do país (não só o crescimento)? 
Acho que nossa diretriz de investimentos tem que sair um pouco do eixo de Soja e Gado e voltarmos nossas atenções para fomentar atividades produtivas que irão gerar empregos ao invés de nos preocuparmos em alimentar gado e enviar carne para o exterior.


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